Provérbios sobre o pão

O património cultural de Valongo encontra-se inscrito na pele simples e enxuta das suas gentes ligadas à lousa e ao pão. Cada marca um momento, cada vida um alforge, recheado de experiências e sabedoria, herdados e preservados à sombra das noites e à luz dos dias. Baila em pontas, de boca em boca, sob a forma abrilhantada de provérbios, dizeres, ditados, lengalengas populares, histórias … .
Surgiu o propósito de deles fazer registo, abrindo-lhes portas à posteridade, pelo que se publica agora uma compilação, honrando e alicerçando o inegável valor destes dizeres populares sobre o pão e o biscoito, ou elementos relacionados com os mesmos.
– Sobre o Pão

A água de nevão dá pão; a do trovão em parte dá e em parte não.
A água de São João tira azeite e vinho e não dá pão.
À boa fome, não há mau pão.
A bom amigo, com teu pão e teu vinho.
A chave do almoço é um bocado de pão e a da zaragata é uma palavra..
A chover e a fazer sol, e as bruxas no farol a comer pão mole.
A chuva de S. João, bebe o vinho e come o Pão.
A chuvinha da Ascensão todo o ano dará pão.
A criado novo pão e ovo, depois de velho pão e Demo.
A educação é tão precisa como pão para a boca.
A esperança é o pão dos infelizes.
À falta de capão, cebola e pão,
À falta de pão, até migalhas vão.
À falta de pão, boas são tortas.
A fanfarronice floresce, mas não dá pão.
A filho e amigo, pão e castigo.
A fio rouba o moleiro e mais dão-lhe o pão.
À fome, não há pão duro.
À gana de comer, não há mau pão.
A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
À míngua de pão, boas são as tortas.
A pão duro, dente agudo.
A quem não sobra pão, não cria cão.
A quem não tem pão semeado de Agosto se faz Maio.
A quem tem fome dá o teu pão, ao triste dá-lhe o coração.
A quem tem seu pão no forno, podemos dar do nosso.
A teu filho pão e castigo.
Abril frio, pão e vinho.
Acabou-se o pão da foice.
Agora dá pão e mel, depois dará pão e fel.
Água de Ascensão tira o vinho e dá o pão.
Água de Maio, pão para todo o ano.
Água de São João, tira o vinho e não dá pão.
Água e pão de corrida se vão.
Água e pão jantar de cão.
Água e pão, comida de cão.
Água fria e pão quente, nunca fizeram bom ventre.
Água gelada e pão quente não fazem bom ventre.
Água pelo São João tira azeite e não dá pão.
Ainda agora comem pão da boda.
Ainda que entres na vinha, e voltes o gibão, se não trabalhares, não te darão pão.
Amigos que se desavêm por um pão de centeio , ou a fome é muita, ou o amor é pequeno.
Anda cá só a fazer o pão caro.
Andar a pão emprestado, fome põe.
Ano bissexto, cabe palha e pão num cesto.
Ano de corrilhão, ano de pão.
Ano de figo torrão, ano de pão.
Ano de muito gaimão, ano de pão.
Ano de nevão, ano de pão.
Ano de rosas, ano de pão
Ano de seca, ano de pão.
Ano geado pão dobrado.
Antes de morder vê com atenção se é pedra se é pão.
Antes pão com amor do que galinha com dor.
Antes pão do que fortuna.
Antes pão duro que figo maduro.
Antes pão seco com amor do que galinha com dor.
Antes quero pão enxuto que tal conduto.
Antes um naco de pão com amor que galinha com dor.
Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho.
Aonde lhes cabe o pão lhes não cabe o mais.
Até à Assunção corta o rato o pão; em passando a Assunção já os ratos lá não vão.
Até lambia o cu do cão se daí me viesse pão.
Atira pão para trás de ti que adiante o encontrarás.
Azáfama, padeiras, que minha mãe quer um pão.
Bafo de cão até com pão.
Batata e pão juntos dão má digestão.
Beleza e formosura não dão pão nem fartura.
Bem estou com meu amigo, que come seu pão comigo.
Bem haja o pão que presta e a moça que o come.
Bem sei o que digo, quando pão pido.
Boas sopas se farão com bom adubo e bom pão.
Boca que erra, não merece pena, nem pão que lhe falte.
Boca que erra, nunca pão lhe faleça.
Bocado de mau pão, não o comas, nem o dês a teu irmão.
Bocado de mau pão, nem para ti, nem para o teu cão.
Bole com o rabo o cão, não por ti, mas pelo pão.
Bom ano de pão, mau ano de pão, as colheitas o dirão.
Bom é o pão com dois pedaços.
Bom é o pão que com honra se come.
Bom é saber que pão te há-de manter.
Bom grão fará bom pão.
Bom pão? Mais um tostão.
Bom vinho e bom pão faz um homem são.
Café com pão bolacha não.
Caldo com pão, bom patrão.
Caldo sem pão, mau patrão; caldo com vinho, já vai servindo.
Caldo sem pão, nem no inferno dão.
Carne de hoje, pão de ontem, vinho de outro Verão, fazem o homem são.
Carne que baste, vinho que farte e pão que sobre.
Carne, pão e vinho fazem o homem menino.
Cartas, mulheres e carradas de pão, para onde pendem, para aí vão.
Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Casar, casar que Deus dá pão, se não der pão dá pau.
Chama vinho ao vinho e pão ao pão e todos te entenderão.
Chulas e pão de padeira me puseram desta maneira.
Chuva de Ascensão dá palhinhas e pão.
Chuva de São João talha o vinho e não dá pão.
Chuva de São João tira o vinho e o azeite e não dá pão.
Chuva pelo São João bebe o vinho e come o pão.
Chuva pelo São João, nem bom vinho nem bom pão.
Chuvas na ascensão das palhinhas fazem pão.
Comer sem pão é comer de lambão
Com fome não há mau pão.
Com pão e vinho, anda caminho.
Com pão, baila o cão se lho dão.
Com unto e pão de milho, o caldo faz bom trilho.
Come pão e bebe água e viverás sem mágoa.
Comer pão que o diabo amassou.
Comida sem pão é comida de lambão.
Como pão, bebe água, viverás sem mágoa.
Compra no mercado pão leve e queijo pesado.
Coze-se o pão, enquanto o forno está quente.
Dar pão a quem tem pão é esmola de carvão.
Dar pão a quem tem trigo.
De mau grão, nunca bom pão.
De novo, pão com ovo; de velho, pão com fel.
De Outubro a Dezembro não busques o pão no mar.
Decrua de Maio e estravessa de São João parecem bem mas não dão pão.
Deita estrume ao pão que as terras teo pagarão.
Dê-me Deus meus pães na vila e em casa trigo e farinha.
Deus dá o pão, mas não amassa a farinha.
Deus dá pão a quem tem trigo.
Deus te ajude e favoreça com um saco de pão à cabeça.
Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
Diz o rifão que da terra negra sai bom pão.
Do pão do meu compadre, grossa fatia ao afilhado.
Dores com pão são menores.
Dos cheiros o pão e do sabor o sal.
É bom não tentar o esfaimado dando-lhe o pão a partir.
É bom o pão duro, quando não há nenhum.
É melhor fome com pão do que sem pão.
É o pão nosso de cada dia.
Em Abril, dá a velha a filha por pão, a quem lha pedir.
Em ano de fome não há ruim pão.
Em ano de pão, guarda pão.
Em ano geado, não há pão dobrado.
Em broa encetada, todos querem tirar uma côdea.
Em casa do sisudo, faz-se o pão miúdo.
Em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
Em São José milho no pão para ser colhido em São João.
Em toda a parte se come pão.
Engana meninos e come-lhes o pão.
Enquanto ladra o cão, coze-se o pão.
Está a chover e a fazer sol e as bruxas no pão mole.
Estar a pão e água.
Falando no bom prepara-lhe o pão.
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo
Fez pães como castelos.
Ficar a pão e laranja.
Fidalgo sem pão é vilão.
Filho da minha filha toma pão e senta aqui; filho da minha nora toma o pão e vai-te embora.
Filhos pequenos e pouco pão para lhes dar.
Forno chorado, pão queimado.
Fraca é a mesa que não deixa migalhas.
Fraca é a padeira que diz mal do seu pão.
Ganhar o pão com o suor do seu rosto.
Gente do Minho veste pano de linho, bebe vinho de enforcado e come pãp de passarinho.
Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril e o melhor tição para o São João.
Guarda para Maio o pão tremês, não o percas nem o dês.
Haja pão e satisfação.
Inverno com nevão, ano de pão.
Já come pão com côdea.
Já se acabou o pão da boda.
Janeiro molhado não é bom para o pão, mas é bom para o gado.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Jejua galego que não há pão cozido.
Jejuai galegos, que não há pão cozido.
Lágrimas com pão, ligeiras são.
Lágrimas com pão, passageiras são.
Lavra no São João, se queres haver pão.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Lavra pelo São João se queres ter bom pão.
Leite sem pão até à porta vai.
Lenha dourada, pão queimado.
Maio chuvoso ou pardo, faz o pão vistoso e grado.
Maio faz o pão e Agosto o milheirão.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Maio hortelão, muita palha e pouco pão.
Maio pardo, Junho claro, fazem pão grado.
Mais vale comer o pão amassado pelas minhas mãos.
Mais vale pão com amor que galinha com dor.
Mais vale pão duro que nenhum.
Mais vale pão duro que trigo maduro.
Mais vale pão duro, que figo maduro.
Mais vale pão e água com amor que bom vinho e galinha com dor.
Mais vale pão hoje que galinha amanhã.
Mais valeum pão com Deus que dois com o Diabo.
Março liga a noite com o dia, o Manel com a Maria, o pão com o mato e a erva com o sargaço.
Março liga a noite com o dia, o Manel com a Maria, o pão com o mato e a erva com o sargaço.
Massa mole e forno quente faz o padeiro ser gente.
Mau pão não o comas nem o dês a teu irmão.
Meia vida é a candeia, pão e vinho a outra meia.
Melão é pão.
Mesa sem pão é mesa de vilão.
Mesa sem pão, mesa de galego.
Migalhas de pão em capelo de frade.
Migalhas também são pão.
Moço de quinze anos tem pão e não tem mãos.
Moço mau se o pau é pão é conduto e castigo.
Mortos com mortos para o caixão, vivos com vivos para a caixa do pão.
Mostram o pão e escondem a pedra.
Muita palha e pouco pão.
Muito pão e má colheita.
Muito pão e pouco vinho.
Muito pão ou pouco pão, as colheitas o dirão.
Muito pão tem Castela, mas quem o não tem lazerá.
Muitos padeiros não fazem bom pão.
Na boca do cão não busques o pão.
Na casinha portuguesa, pão e vinho sobre a mesa.
Na falta de capão cebola e pão.
Na falta de pão, tostas são boas.
Na fome não há pão duro.
Não busques pão no focinho do cão.
Não chores o bocadinho de pão que dá ao teu cão.
Não crie cão, quem não lhe sobeje pão.
Não digas desta água não beberei, deste pão não comerei.
Não é a formusura que dá o pão.
Não é moço ardido que arreda caminho mas pão e vinho.
Não fartes o criado de pão não te pedirá requeijão.
Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o carneiro.
Não há mau ano por muito pão.
Não há mau pão com boa fome.
Não se faz pão sem farinha.
Não se regula o pão pela côdea, nem a casa pela fronteira.
Não te dê Deus maior mal que muitos filhos e pouco pão.
Nem mesa sem pão nem soldado sem capitão.
Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.
Nem pão quente, nem vinho que salte ao dente.
Nem só de pão vive o homem.
Neste mundo mesquinho, quando há para o pão, não há para o vinho.
Ninguém morre sem ter primeiro amassado pão sem sal.
Ninguém prometa mais manteiga que pão.
Ninguém tire à roupa o sabão nem o centeio ao pão.
No dia de São Martinho, castanhas, pão e vinho.
No forno se ganha o pão, no forno de perde.
No São João, a sardinha pinga no pão.
Nozes com pão sabe a casar.
O dinheiro compra pão mas não compra gratidão.
O frade por onde anda não lhe falta pão na manga.
O menino e o pão de trigo no Verão têm frio.
O mês de Julho dá o pão e o gorgulho.
O mesmo canivete me corta o pão e o dedo.
O pão de amanhã a Deus pertence.
O pão põe força e não outra coisa.
O pão puxa que não a muita erva.
O pão que o Diabo amassou.
O tempo de pião é tempo de pão.
O vento suão cria palha e pão.
Obreiro em Janeiro, pão te comerá mas obra te fará.
Onde cabe o pão cabe o mais.
Onde há cães há pulgas, onde há pães há raios, onde há mulheres há diabos.
Onde há pão, há ratos.
Ora dá pão e mel ora dá pau e fel.
Orvalho de São João tira o vinho e não dá pão.
Os ameaçados pão comem.
Os burros são como as carradas de pão para onde pendem para aí vão.
Os homens de Entre Douro e Minho calçam de pau e vestem de linho; comem pão de passarinho, bebem vinho de enforcado e têm força que nem Diabo.
Ovo de uma hora, pão de um dia, vinho de um ano, mulher de vinte, amigo de trinta e deitarás boa conta.
Pão a cozer, menino a ler.
Pão a uns pau a outros.
Pão achado não tem dono.
Pão afatiado não farta rapaz esfaimado.
Pão alheio tem bom gosto.
Pão alheio, custa caro.
Pão bolorento, abre-me a boca e põe-mo dentro.
Pão com bolor e sardinha assada, descansa corpo, trabalha enxada.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho de saltar aos olhos
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão com pão e a serra com a mão.
Pão com pão e serra na mão.
Pão com pão, é comida de tontos.
Pão comeste, companhia desfeita.
Pão comido, pão esquecido.
Pão comido, sequaz despedido.
Pão comprado não enche barriga.
Pão da Ilha, arca cheia, barriga vazia.
Pão de amanhã, pertence a Deus.
Pão de caldo, filhós de manteiga.
Pão de centeio só é bom quando é alheio.
Pão de centeio, melhor é no ventre que no seio.
Pão de hoje, carne de ontem, vinho de outro Verão fazem o homem são.
Pão de padeira, não farta nem governa.
Pão de pobre cai sempre com a manteiga para baixo.
Pão de taberna não farta nem governa.
Pão de trigo tremês, não o comas nem o dês.
Pão do vizinho sabe mais um bocadinho.
Pão do vizinho tira o fastio.
Pão duro é melhor que figo maduro.
Pão duro, caldo de uvas, salada de carne e deixa a medicina.
Pão e queijo, mesa posta é.
Pão e roupa nunca carregou ninguém.
Pão e roupa, uma semana melhor que outra.
Pão e vinho anda a caminho, que não o moço ardido.
Pão e vinho e parte no Paraíso.
Pão e vinho, andam caminho.
Pão e vinho, um ano meu e outro do vizinho.
Pão grande não acha freguês.
Pão mexido é pão crescido.
Pão mole depressa se engole.
Pão mole e uvas, às moças põe mudas, e às velhas tira as rugas.
Pão mole, a rir se engole.
Pão mole, muito na mão, pouco no ventre.
Pão mole, por si se engole, pão quente faz mal ao ventre.
Pão nascido, nunca perdido.
Pão numa mão e pau na outra.
Pão ou pães, é questão de opiniões.
Pão pela cor, vinho pelo sabor.
Pão proibido abre o apetite.
Pão que sobre, carne que baste e vinho que farte.
Pão que veja, vinho que salte, queijo que chore.
Pão quente faz mal ao ventre.
Pão quente pede azeite.
Pão quente, fome mete.
Pão quente, muito na arca e pouco no dente.
Pão quente, muito na despensa, pouco no ventre.
Pão quente, muito na mão e pouco no ventre.
Pão quente, nem a são, nem a doente.
Pão tremês, não o comas nem o dês.
Pão, carne e vinho andam caminho que não moço garrido.
Pão, carne e vinho andam caminho.
Pão, carne e vinho, andam caminho.
Pão, pão; queijo, queijo.
Pão, roupa e vintém, não carrega ninguém.
Papas sem pão, abaixo de são.
Para a fome não há mau pão.
Para pão de quinze dias, fome de três semanas.
Para o ano ser de pão, sete neves e um nevão.
Para o mandrião tem Deus uma arca de pão.
Para quem tem fome não há pão ruim.
Para quem tem fome todo o pão é bom.
Para uma boa refeição, é preciso comer pão.
Parvo de Arouca que come pão com côdea.
Pêlo de cão come-se com pão, pêlo de gato nem chegar-se ao fato.
Pêlo de cão, comer com pão; pêlo de gato, não chegar ao prato.
Pelo São João a sardinha pinga no pão.
Pelo São João ceifa o teu pão.
Pelo São João deve o milho cobrir o pão.
Pelo São João lavra se queres ter pão.
Pelo São Tiago pão ao carro.
Penas com pão, meias penas são.
Pescadores comem pão quando à pesca vão.
Poda tardia, sementeira temporã, dão vinho e pão.
Por carne, vinho e pão, deixa tudo o que te dão.
Por carne, vinho e pão, deixo quantos manjares são.
Por dinheiro baila o cão e por pão se lhe dão.
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
Precisar como pão para a boca.
Primeiro o pão depois o bordão.
Prova o teu caldo não desperdiçarás teu pão.
Prova teu caldo, não prometerás teu pão.
Quando chove na Ascensão até as pedras dão pão.
Quando chove na Ascensão, até as pedrinhas dão pão.
Quando há fome, não há pão mal feito.
Quando há pão em casa, até as aranhas balham.
Quando não chove em Fevereiro nem bom pão nem bom lameiro.
Quando não há pão até migalhas vão.
Quando não há pão, come-se broa.
Quando o carpinteiro tem madeira para alisar e a mulher farinha para amassar não lhes falte pão que comer e lenha que queimar.
Quando o carpinteiro tem madeira que lavrar e a mulher pão que amassar, não lhes falta pão que comer, nem lenha que queimar.
Quando o pão rolão trepa que fará o alvo.
Quando o pão se rala de tufa que fará o alvo.
Quando o trigo anda pela eira, anda o pão pela amassadeira.
Quando se comem uvas com pão já são noites de Verão.
Quanto mais barato está o pão melhor canta o coração.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Queijo, pão e pêro, comer de cavaleiro; queijo, pêro e pão, comer de vilão..
Queijo com pão é comida de vilão.
Queijo com pão, faz homem são.
Queijo, pão e pêro, comer de cavaleiro; queijo, pêro e pão, comer de vilão.
Quem comer habitualmente o bico do pão não se casará.
Quem compra pão na praça e vinho na taberna, filhos alheios governa.
Quem dá o pão dá a criação.
Quem dá o pão dá a educação.
Quem dá o pão dá o bordão.
Quem dá o pão dá o castigo.
Quem dá o pão dá o correão.
Quem dá o pão dá o ensino.
Quem dá o pão dá o pau.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem dá o pão e não dá castigo não viu a sombra do Paraíso.
Quem é pobre nem pão tem; quem é rico passa bem.
Quem guerreia por pão de centeio, ou a fome é muita ou a vergonha é pouca.
Quem mal enforna tira os pães tortos.
Quem mói no seu moinho e coze no seu forno, come o seu pão todo.
Quem não é farto no comer
Quem não poupa o pão, com fome cai no chão.
Quem não se farta de pão, de migalhas é que não.
Quem não tem farinha escusa peneira.
Quem não tem pão alvo, come do ralo.
Quem não tem pão não cria cão.
Quem não tem pão não tem cão.
Quem não tem pão, contenta-se com as migalhas.
Quem pão e vinho compra, mostra a bolsa.
Quem poda tardio e semeia temporão tem vinho e pão.
Quem quer cão tenha pão.
Quem quer o filho ladrão tira-lhe o pão.
Quem quer pão, tenha pão.
Quem se farta de pão, de migalhas é que não.
Quem se não farta de pão, de migalhas também não.
Quem semeia bom grão, terá bom pão.
Quem tem fome fala em pão.
Quem tem fome, sonha com pão.
Quem tem pão e dinheiro não lhe falta mancebo.
Quem tem um pão deseja outro.
Quem terás as mãos quedas, com pão fresco e beringelas?
Quem tiver muitos filhos e pouco pão, tome-os da mão, e cante-lhes uma canção.
Quem trabalha ganha pão.
Quer chova quer não meu amo me dará pão.
Queres que o cão te siga, dai-lhe pão.
Ração de pão, o que a perde dá mau grado.
Rente como pão quente.
Saber quantos pães dá um alqueire.
Sabes o que te digo? Que pão de cevada não é de trigo.
Saboroso é o pão duro, quando não há mais nenhum.
Sardinha de São João já pinga no pão.
Sardinha sem pão é comer de ladrão.
Sardinha sem pão é comer de lambão.
Saudades suas e o pão da padeira deixara-me assim desta maneira.
Se chover em quinta-feira de Ascensão até as pedrinhas dão pão.
Se em tua casa me não quiseres tratar mal, não me faltes com o pão e com o sal.
Se hei-de dar de comer, mister hei de pão no caldo.
Se queres bom pão escolhe boa farinha, se queres boa farinha escolhe bom trigo.
Se queres que te siga o cão, dá-lhe pão.
Se queres ser são come fruta com pão.
Se toda a gente fosse padeiro, ninguém comprava pão.
Se todos fossem padeiros ninguém comprava pão.
Se vier o Deus te salve, antes pelo pão que pela carne.
Seja o marido cão, mas tenha pão.
Sem pão não se fazem formigos.
Semear temporão é que dá bom pão.
Sopas de ganhão, cada três um pão.
Sopas de pão com vinho fazem o velho menino.
Sou o São Martinho, como pão e bebo vinho.
Tal é o pão, tal é a sopa.
Tal terra andar, tal pão manjar.
Também os ameaçados comem pão.
Tanto o pão como o polegar, leva a alma ao seu lugar.
Tão grande é o Marão e não dá seara nem pão.
Tenha a minha mesa pão e seja o meu homem negro como um tição.
Tenha a minha mesa pão e seja o meu um carvão.
Tenha o meu amor pão, tenha ele cara de cão.
Ter o pão e o queijo na mão.
Terra branca não dá bom pão.
Terra de gramão, terra de pão.
Terra e torrão, tudo faz pão.
Terra negra dá bom pão.
Todos lhe dão mas não é pão.
Trigo centeioso, pão proveitoso.
Trigo centeioso, pão proveitoso.
Trigo com morrão não faz bom pão.
Trigo de cisirão, pequena massa e grande pão.
Trigo na eira, pão na masseira.
Tudo com pão, faz o homem são.
Tudo o que é pequeno tem graça, menos o pão.
Tudo quer o dono ao pé, até o pão no forno.
Tudo quer o seu dono, até o pão no forno.
Um dia de jejum e três de cruel guerra ao pão.
Um dia de jejum, três dias maus para o pão.
Um pão não enche celeiro, mas ajuda seu companheiro.
Um pão no mato dá para quatro.
Uns aquecem o forno, outros amassam o pão.
Uvas, pão e melão é sustento de nutrição.
Uvas, pão e queijo, sabem a beijo.
Vale mais pão duro que figo maduro.
Vale mais pão duro que nenhum.
Vale mais pão enxuto que tal conduto.
Vale mais pão hoje que galinha amanhã.
Vale mais um bocado de pão seco com paz do que uma casa cheia de carne com discórdia.
Vale mais um pão com Deus que dois com o Diabo.
Vento Suão não dá pão.
Vento Suão seca a terra e não dá pão.
Vinho pela cor, pão pelo sabor.
Vinho que baste, carne que farte e pão que sobeje e seja eu pobre.
Vinho que chegue, carne que baste e pão que sobre.
Vinho turvo e pão quente, são inimigos da gente.
Vinho turvo, madeira verde e pão quente, são três inimigos da gente.

– Sobre o trigo, biscoito, centeio, moinho, burro(a), celeiro, lenha, moleiro, forno, farinha e padeiro(a).

“Dá Deos biscouto a quem nam tem dentes”.
A água ao moinho de longe vem.
A água de Santa Marinha , na meda faz farinha.
À árvore caída todos vão buscar lenha.
A bom mato vens fazer lenha.
A burra velha cilha nova.
A farinha e o Diabo vai-se toda em farelo.
A farinha tem o seu dia de feijão.
A quem amassa e peneira não lhe falta canseira.
A quem Deus ajuda, o vento lhe junta a lenha.
A quem peneira e amassa não furtes a massa.
A roda da fortuna anda mais que a do moinho.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Água de Fevereiro enche o celeiro.
Água e lenha cada dia venha.
Água vai, água venha; não se vai ao mato, vai-se à lenha.
Águas passadas não fazem farinha.
Águas passadas não movem moinhos.
Alcaide em mandar, moinho em moer, sempre ganham que comer.
Almocreve cavaleiro não ganha dinheiro.
Ano caro, padeira em todo o caso.
Ano de trigo, ano de pêras.
Ao moinho vai a água.
Ao Verão, taverneira; ao Inverno, padeira.
Aproveita o farelo, perde a farinha, mal vai.
Arde mais lenha verde que pedras enxutas.
Arde o fogo segundo a lenha do bosque.
Às pancadinhas se malha o trigo.
Bebe de bom vinho deixa a água ao moinho.
Bens de padre e de padeiro não chegam a segundo herdeiro.
Biscoitos de feira fanga de trigo.
Burra que geme, carga não teme.
Burro velho cevada ao rabo.
Cada feira vale menos com o burro do Vicente.
Cada qual leva a água ao seu moinho. Cada qual quer levar a água ao seu moinho e deixar em seco o do vizinho.
Cão de moleiro nem come nem deixa comer.
Centeio, semeia-o em pó e dele não tenhas dó.
Com água passada não mói o moinho.
Com águas paradas não mói o moinho.
Com isto é um biscoito até as oito.
Com vento se limpa o trigo, e os vícios com castigo.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dar mais voltas que o biscoito em boca de velho.
De abóboras e cebolas ninguém faça celeiro.
De árvore caída todos fazem lenha.
De burra que faz “im” e mulher que sabe latim, livra-te tu e a mim.
De longe vem a água ao moinho.
De Santos ao Natal perde a padeira o cabedal.
De trigo e de aveia, minha casa cheia.
Depois do burro morto, cevada no rabo.
Descansai mulheres que caiu o forno.
Deus dá farinha, o Diabo furta o saco.
Deus dá peneira a quem não tem farinha.
Dezembro quer lenha no lar e pichel a andar.
Dinheiro tinha o menino, quando moía o moinho.
Dois moleiros num moinho nunca fizeram boa farinha.
Domingo de Ressurreição carne no prato, farinha na mão.
Duas pedras ásperas não fazem farinha.
É meu amigo o que mói no meu moinho.
É parvo de apanhar a cinza e derramar farinha.
É parvoíce aproveitar o farelo e perder a farinha.
Em Julho ceifo o trigo e o debulho, e em o vento soprando o vou limpando.
Em Julho, ceifa o trigo e faz o debulho.
Em Outubro, centeio ruim.
Em Outubro não vás ao mar para pescar mas vai ao celeiro e abre  mealheiro.
Em Outubro, Novembro e Dezembro abre o celeiro e o mealheiro.
Esse é meu amigo, que mói no meu moinho.
Farinha apurada não t’a veja sogra nem cunhada.
Farinha do Diabo torna-se em farelos.
Farinha do mesmo saco.
Farinha seca não é de comer.
Fazer a broa maior do que a boca do forno.
Folga o trigo debaixo da neve como a ovelha debaixo da pele.
Forno de padeira, com qualquer molho de lenha se aquece.
Forno feito, vintém no corucho.
Grão a grão enche o moleiro o sarrão.
Haja saúde e coza o forno.
Horta e celeiro não querem companheiro.
Instala o teu moinho e Deus dará o vento.
Ir de Bispo a moleiro.
Já que a água não vai ao moinho, vá o moinho à água.
Janeiro e Fevereiro, enche ou vasa o celeiro.
Janeiro greleiro não enche o celeiro.
Lavra a terra enquanto preguiçoso dorme e terás trigo para vender e guardar.
Lenha cortada, lenha dobrada.
Lenha de figueira, muito fumo, pouca madeira.
Lenha de figueira, rija de fumo, fraca de madeira.
Lenha de louro verde, serve meu genro e fenda meu filho.
Lenha no ar e pichel a andar.
Lenha seca é que arde.
Lenha velha é que arde.
Lenha verde é que faz fumaça.
Lenha verde e velho gogo, muito fumo e pouco fogo.
Lenha verde não se queima nem se acende.
Lenha verde, mal se acende, quem muito dorme pouco aprende.
Lenha vozeira, sinal de ventaneira.
Levar a água ao seu moinho.
Logo que Outubro venha, procura a lenha.
Maio come o trigo e Agosto bebe o vinho.
Maio jardineiro enche o celeiro.
Mais farinha, mais água.
Mais vale azenha parada que amigo moleiro.
Mais valeum burro vivo que um cavalo morto.
Mais valeum ruim macho que um bom burro.
Mais valem alimpaduras na minha eira do que trigo na tulha alheia.
Mal se apanha o piolho na farinha já julga que é moleiro.
Marido e mulher devem ser como água e farinha.
Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho.
Mato verde não dá boa lenha.
Medra o trigo debaixo da neve como o carneiro debaixo da pele.
Melro-de-bico-amarelo come a semente e o farelo.
Moinho de moer, não falta que comer.
Moinho parado não quebra moeda.
Moinho sem moer não ganha de comer.
Moio só de trigo ou de dinheiro.
Muda de moleiro que não mudas de ladrão.
Muita palha e pouco trigo.
Muito mel em casa é estrago de farinha.
Muito pode a velha para o seu moinho.
Muito trigo, pouca palha.
Muito trigo tem meu pai em um cântaro.
Muitos cães entram no moinho, mas pelo que acham dentro.
Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira.
Não fartes o criado de pão não te pedirá requeijão.
Não há maior amigo do que Julho com seu trigo.
Não há trigo sem joio.
Não metas em casa quem dois olhos haja, senão trigo e cevada.
Não mudes de moleiro sem lhe pagares primeiro.
Não se mói o trigo com pardais.
Não sai farinha branca  de um saco de carvão.
Não sei o que digo, não é cevada nem é trigo.
Não sejais forneira, se tendes a cabeça de manteiga.
Não te ponhas a soalhar com quem tem forno e pé de altar.
Não vendas a teu amigo, nem de rico compres trigo.
Natal à sexta-feira, pior onde puderes semeia; em domingo, vende bois e compra trigo.
Natal ao domingo vende os bois e compra trigo.
Nem em todo o mato se faz lenha.
Nem erva no trigo nem suspeita de amigo.
Nem moinho por contínuo, nem porco por vizinho.
Nem sempre o forno faz rosquilhas.
Nem todo o grão vai ao olho do moinho.
Nem um só moleiro nem um só forneiro.
Neve em Fevereiro é mau para o celeiro.
Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro.
Neve em Fevereiro não faz bom celeiro.
No forno e no moinho vai quem quer cochicho.
No forno em que o homem o põe, nesse o tem.
No Inverno forneira, no Verão taberneira.
Nozes e trigo é merenda de amigo.
O alcaide em mandar, o moinho em moer, sempre ganham que comer.
O boi come a palha, o rato o trigo.
O hipócrita tem uma cara de arcebispo e um coração de moleiro.
O moinho faz-se para moer.
O pobre e o moinho andando ganham.
O primeiro milho é para os pardais.
O pródigo e o bebedor de vinho nunca têm casa nem moinho.
O que Abril deixa, Maio espiga.
O trigo e a mulher feia à luz da candeia.
O trigo e a teia, à candeia.
O velho e o forno, pela boca se aguentam.
Onde não há farinha há moinho.
Para a missa e para o moinho não esperes pelo teu vizinho.
Para forno quente, três molhos de ramasca ou um torgo somente.
Para forno quente, uma torga somente.
Para o mês de Fevereiro guarda lenha no quinteiro.
Pau é pau, madeira é lenha.
Pela boca se aguenta o forno.
Pela boca se aquenta o forno.
Pela farinha se conhece o moleiro.
Pelo dia de Santos semeia trigo e colhe cardos.
Pelo São Francisco semeia o teu trigo e a velha que o dizia já semeado o tinha.
Pelos Santos trigo semeado, fruto arrancado.
Pelo São Martinho, deixa a água pró moinho.
Por demais é a cítola no moinho quando o moleiro é surdo.
Por Santos semeia trigo e colhe cardos.
Por São João os trigos estão em pendão.
Por todo o mês de Julho o celeiro atulha.
Por todo o mês de Julho o celeiro entulho.
Poupanças de farelos estragos de farinha.
Quando Deus dá a farinha, o Diabo esconde o saco.
Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado nem bom celeiro.
Quando o ganso mergulha traz o trigo para a tulha.
Quando o moinho pára o moleiro acorda.
Quando o trigo é louro é o barbo como um touro.
Quando se corta a lenha saltam as lascas.
Quando se está com as mãos na massa, tanto faz amassar um alqueire como três.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem ao moinho vai e não madruga, os outros moem e ele se expurga.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem com farelos se mistura, porcos o comem.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não poupa água e lenha não poupa nada que tenha.
Quem não tem farinha escusa peneira.
Quem com porcos se mistura farelos come.
Quem é burro vai para moleiro.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem percebe do moinho é o moleiro.
Quem primeiro vem primeiro mói.
Quem quer fogo busque a lenha.
Quem semeia em caminho cansa os bois e perde o trigo.
Quem tem abelha, e ovelha, e moinho, entrará com El-Rei em desafio.
Quem tem moinho e pé-de-altar não vai para a cama sem cear.
Quem vai ao moinho enfarinha-se.
Quem vai com tinhosos ao mato faz a lenha e traz.
Ratos, arriba, que todo o branco é farinha.
São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho.
São Miguel soalheiro, enche o celeiro.
Saber levar a água ao seu moinho.
Seja eu meirinho e seja-o de um moinho.
Seja meu inimigo, venha moer no meu moinho.
Separar o trigo do joio.
Separar o trigo do joio que melhor messe fará.
Setembro enche o celeiro, alegrando o fazendeiro.
Setembro que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.
Setembro que enche o celeiro, salva o rendeiro..
Se se moer, então se fará boa farinha com todos.
Se te vires perdido, apega-te ao trigo.
Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho.
Tanto dana o falso amigo como a ervilhaca no trigo.
Tanto vai o cão ao moinho que um dia lá deixa o focinho.
Tem mais nos farelos que muitos na farinha.
Terrunho negreiro enche o celeiro.
Todo o branco não é farinha.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Todos os pássaros comem trigo, só o pardal tem a culpa.
Trigo acamado, põe o dono levantado
Trigo de Janeiro engorda o carneiro.
Trigo deita-o na lama que o deitas em boa cama.
Trigo e gratidão só crescem em boa terra e em boa alma.
Trigo em Abril já deve estar semeado.
Trigo em Abril não deve ser nado, mas já semeado.
Trigo lobeiro cresce no forno, na sopa e no tabuleiro.
Trigo loiro, é coçar-lhe o coiro.
Trigo loiro, pargo toiro.
Trigo loiro, salema no coiro.
Trigo serôdio ou temporão, fica em Maio em grão.
Trigo temporão ou palha ou grão.
Trovoadas nos montes levam moinhos e pontes.
Tudo é nada, menos trigo e cevada.
Tudo é nada sem trigo e cevada.
Vai-te aos cubos do moinho.
Vale mais no farelo do que na farinha.

Recolha:
Confrade José Manuel Pereira  (665 – Provérbios)
Confreira Helena Esteves Lobo (58 – Provérbios)